19 setembro 2010

Poema do amigos.

Como é belo o nascer de uma amizade verdadeira
A priori nada aparenta ser duradouro
Somente mais uma das pessoas
Tão efêmeras quanto à vida
Que passa passando
Cheia de risos e prantos
Por todos os lugares e cantos
A posteriori vem a surpresa do encanto
Que conquistou seu espaço
Proagindo no tempo como o bom aço
Que custa a findar sua finalidade

Os anos dizem com suas vicissitudes
Os que ficam e os que vão
De acordo com suas intrínsecas virtudes
E atitudes que deixam aquela interrogação

Turbulências e calmarias agem alternadamente
Testando e fortalecendo um pacto invisível e inconsciente
Que às vezes parecem sobre humanos
Tudo é passageiro e sujeito a um fim
Mas os amigos são parte indispensável da vida
Que seria em parte vazia
Sem as brigas, os risos e as conversas afins
Que vão sendo escritos entre nãos e sins
Meio que assim no improviso da realidade
Sem tempo para ensaios predeterminados
Porque a ação e os fatos em si
São os ensaios de fato

Ah! Os amigos
As bebedeiras infindáveis
E as farras incansáveis
Parece mesmo uma festa
Onde todos se dão bem
E nada da mal antes do final

Até que num belo dia
Tudo que começou do nada
Chega ao fim de forma estranha e inexplicável
Que você nem vê quando acaba
Dá um último abraço, um último aperto de mão
E o adeus derradeiro
Sem nem perceber
Que as coisas infelizmente tiveram um fim.


Gama, 2009

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