30 novembro 2010

Devaneios tolos.

Eu queria saber porque nas noites de verão
Sinto tanto frio
Acordo cedo todas as manhãs em busca de algo
Que desconheço, não encontro
E por isso me sinto incompleto e vazio

Caminho por noites enluaradas
Olhando as estrelas
Me perguntando a razão de tudo isso
Chego a enlouquecer sozinho
Em meio a devaneios e questionamentos
Sem sentido

Sonhei milhares de vezes
Com alguém sem rosto, sem nome
Mas que me amava enquanto eu sonhava
E que me fazia sofrer por ser uma mera fantasia
E não a realidade de um dia qualquer

Chorei em meio às pedras
E elas choravam silêncio comigo
Mas me ouviam a cada segundo
Sem se importar com os motivos
De tudo aquilo

Tem horas que eu grito o máximo que posso
Chego a ficar sem voz
Fico com a respiração ofegante
Olho pro céu azul
E depois do cansaço dou um suspiro

Olho pro horizonte até a minha vista cansar
Vejo montanhas e vales
Imagino um lugar que talvez na exista
E surge uma vontade imensurável
De sair voando para lá.

Dom Juan Ricthelly, Gama-DF, 2010.

Musica do dia

Metade - Adriana Calcanhoto


Eu perco o chão
Eu não acho as palavras
Eu ando tão triste
Eu ando pela sala
Eu perco a hora
Eu chego no fim
Eu deixo a porta aberta
Eu não moro mais em mim...


Eu perco as chaves de casa
Eu perco o freio
Estou em milhares de cacos
Eu estou ao meio
Onde será
Que você está agora?


E ele se tornou pra ela, tal qual uma droga,
cujas doses diárias tinham um limite certo,
que pouco a pouco chegavam ao fim.
E mesmo sabendo de todas essas coisas
ela era fraca demais para conseguir deixá-lo.
Ou era forte demais, pra aguentar calada
cada pequena pontada de dor e rejeição
que implicitavam num fim próximo.

Afinal, ela o amava.
Pura e simples assim.
E o que se fazer quanto sua alma já foi mudada de uma forma tão permanente?

Bianca Cardoso

27 novembro 2010

Lar doce lar

Deitado, vejo do único buraco em minha parede o mundo lá fora. Nesse pequeno buraco vejo um céu azul, uma noite escura, alguma estrela, algumas nuvens. As vezes a lua aparece para contemplar minha morada.

Acima da casa
tem uma árvore que as vezes balança com o vento e tapa o buraco com suas folhas. Quando está claro, a sombra me conforta e faz com que meus olhos vislumbrem o suave movimento daqueles galhos, me se sinto bem com sua sombra e com o perfume daquelas flores. Já a noite ela me atormenta, os galhos tomam formas assombrosas e parecem mãos; sinto-as me puxar pra escuridão quando é noite fria e de ventos fortes.


Minha casa não é lá muito grande, mas é a conchegante. Quem visita gosta muito. Tenho alguns quadros e um porta-retrato com uma foto de vários amigos, agora todos distantes e alguns já até mortos. Tenho uma pequena biblioteca em construção, poucos livros, mas bons livros. Tenho também um violão e, de vez em quando algumas garrafas vazias. Não gosto de televisão, entretanto tenho uma, ela é como a janela que falei acima, mas nela vejo outros mundos.

Moro só, num bairro um pouco afastado onde poucas pessoas passam. Raramente alguém me visita, mas ultimamente tenho recebido uma visita constante e tenho apreciado isso. Aqui é seguro e calmo, sempre saio e me misturo à multidão, mas é aqui em casa que meu espírito se aquieta, onde contemplo o passado e imagino o futuro.
Vou convidar todos pra uma festa futuramente...

Lar doce lar.


Ríller Queiroz, Goiânia 2010.

25 novembro 2010

Um anel vale mais que mil palavras.

Divagação Monologa: Relacionamentos e compromissos.

Atualmente vejo muitas pessoas reclamarem da inconstância e da falta de seriedade nos relacionamentos afetivos. Vejo muitos dizerem que gostariam de serem levados a sério por alguém, mas na prática nem eles mesmos se levam a sério, consequentemente são incapazes de levar alguém a sério, logo subentendesse que querem seriedade da pessoa em relação a eles e não deles em relação à pessoa de forma recíproca, querem receber sem dar, o que acho uma grande hipocrisia.
Já ouvi o absurdo de que namorar é retrógado e de que o casamento é uma instituição falida. Discordo ferrenhamente de quem pensa dessa forma, eu particularmente namorei uma única vez e até momento não me casei, mas mesmo assim me sinto a vontade para expressar a minha opinião. Acredito que o problema não seja o namoro ou casamento, acredito que o problema são as pessoas que não tem maturidade e pulso o suficiente para compreender o verdadeiro significado do que é um compromisso.
Acho que uma das maiores falhas é confundir posse sentimental com posse física, que a meu ver são coisas completamente distintas, uma mulher pode muito bem ser dona do meu coração que é uma parte especifica de mim, mas em momento algum ser a minha dona, porque não sou um bem ou uma propriedade dela, eu sou uma pessoa livre e com vontade própria, logo não sou de ninguém.
Muitos casais parecem disputar uma “queda de braço” onde ganha quem for mais mandão, possessivo e ciumento. Um quer se sobrepor ao outro de forma imperativa através de ordens puramente egoístas, se tratam como objetos que se possuem, agem com ciúme por serem inseguros consigo mesmo e por não conseguirem confiar plenamente na outra pessoa. Têm um medo doentio de serem traídos, sendo que na maioria das vezes eles mesmos traem. Se você é uma dessas pessoas vou te dizer uma coisa que talvez até saiba, mas que não quer admitir, a verdade é que se a pessoa quiser te trair, com toda certeza ela vai, independente do fato de você ser um maníaco obsessivo que tenta controlar e mapear os passos dela.
A meu ver todo relacionamento é um contrato em que contratamos e somos contratados por outra pessoa para suprirmos necessidades mutuas e coisas que a pessoa possui e faltam em nós e vice e versa, acho que o objeto principal e universal deste contrato deveria ser a felicidade plena das partes onde a “queda de braço” de que falei deveria ser no sentido de um tentar fazer o outro mais feliz do que o outro tem feito, ou seja, uma disputa em que ganha quem proporcionar mais felicidade ao seu parceiro.
No entanto uma das maiores preocupações na realidade é a de querer mudar a outra pessoa moldando-a ao seu modo ao invés de amá-la e aceitá-la como ela é, as pessoas só querem ficar com as qualidades do outro e lutam constantemente para extinguir os defeitos e as diferenças que irritam, buscam constantemente tirar os espinhos da rosa, mas em momento algum param pra pensar que os espinhos fazem parte e que quando assumiram um compromisso com a pessoa a quiseram como ela era, com todos os defeitos, qualidades, prós e contras, logo mudanças forçadas são imaturas, pois se tiver que haver uma mudança pra pior, ou melhor, ela virá de forma paulatina e natural.
De nada adianta todo o amor e sentimento se certas coisas não forem entendidas, um relacionamento se cultiva junto, é como uma planta que precisa de calor, vento, água e uma terra cultivável e propicia pra florescer e dar bons frutos. Esse negócio de transformar uma relação numa prisão ou numa ditadura de emoções é coisa de tempos passados, pois quem ama liberta porque o amor é a liberdade é companhia de outra pessoa. A você que tem alguém espero que honre o seu compromisso, tenha uma relação saudável e que além de ser feliz faça o outro feliz, já a você que assim como eu é um lobo solitário desejo que você encontre alguém que te corresponda a sua altura e saiba dar todo o valor que você merece.

P.S: Que fique claro que não estou de forma alguma criticando as pessoas que gostam de tocar o “foda-se”, eu mesmo até gosto, a minha critica é em relação às pessoas que assumem um compromisso e não o honram como deveriam e o culpam por suas infelicidades se esquecendo que uma porcentagem alta delas é sua culpa.
No mais é só, claro que há outros vícios além dos que mencionei, to com preguiça de falar deles.

21 novembro 2010

O último adeus.

E tudo acaba de forma repentina.
A vida se esvai, a alma se vai
E um corpo cai.

Se havia o mínimo de amor,
Como quase sempre há.
Começa um chororô de pura dor
Que parece que nunca vai findar.

Os olhos marejados se tornam uma constante
Em meio a abraços de laços
E dizeres de condolência abundante.

O silêncio se espalha e do nada desaparece
Quando rugem suspiros vazios
E olhares vazios que duram instantes
Em um triste frenesi errante.

A hora do adeus se aproxima
E todo mundo fica em cima
Pedindo que Deus acolha bem a alma lá em cima.

Cantasse cânticos
E lê-se a bíblia
Em meio a prantos
E lembranças de vida.

A marcha fúnebre começa
E o cântico recomeça
Em meio a uma multidão que logo se dispersa.

Parentes e amigos estão presentes
Na despedida daquele ente
Que de seu corpo está ausente.

Por alguns instantes as pessoas se calam.
Os últimos minutos se intercalam
Entre momentos de silêncio e orações
E prantos unissonicos dissonantes
Que regam corações inundados de tristeza.

O coveiro começa seu trabalho
De transformar cova em alcova.
Rosas caem enquanto o caixão cai
Em meio a palavras de vai em paz.

A última pá de terra termina de cobrir tudo.
Aqui em cima continuará claro
E lá embaixo um lúgubre escuro.

O ritual em fim termina
Como símbolo de uma sina
Que todos enfrentarão algum dia.

E o que sobra é uma casa...
É um quarto, varias roupas e coisas
Que agora são rastros de uma vida.

E depois que tudo passa o que resta
São histórias, memórias e lembranças vazias
De quem passou e nos deixou nessa vida.

Dom Juan Ricthelly, BSB 2010.

19 novembro 2010

Reflexão.

Acho que o fim da vida deve ser como o tão esperado final de um bom seriado de inúmeras temporadas, que você sempre torceu pra não ter fim mesmo sabendo que isso aconteceria um dia. Só espero que a minha não termine como terminou LOST.

Ainda.

Ainda quero ouvir aquela velha canção
Que não foi feita pra mim
Mas que considero minha.

Ainda quero voltar naquele lugar
Que não vou há muito tempo
Mas que nunca deixei de fato.

Ainda quero beijar aquela boca
Que já esteve tão perto
E ao mesmo tempo tão longe.

Ainda quero ver uma certa pessoa
Que se foi pra sempre
Mas que pra sempre estará em meu coração.

Ainda quero rir daquelas coisas
Que na hora foram tão engraçadas
Mas que hoje não tem tanta graça.

Ainda quero viver aquele amor de comédia romântica
Que em alguns momentos duvido ser possível
Mas que no fundo nunca deixo de acreditar.

Ainda quero fazer muitas loucuras
Que um dia eu possa lembrar com um sorriso
Mas de forma alguma me envergonhar por tê-las feito.

Ainda quero escrever muitos poemas
Que um dia eu possa ler enquanto descanso
Me recordando do que estava sentindo quando eu os escrevi.

Ainda quero sentir todas as emoções
Que couberem em mim
Mesmo tendo certeza de que posso acabar ferido.

Ainda quero mudar o mundo
Que parece imutável
Mesmo sabendo que meus esforços podem ser em vão.

E ainda quero muito, muito mesmo.
Viver o suficiente pra me tornar
A melhor pessoa que eu puder ser.

Dom Juan Ricthelly, Brazlândia 2010.


17 novembro 2010

Ao pé da letra: Chutando o balde.

Palavras que falam por um homem, um desejo e um sentimento




Por trás do horizonte vejo uma luz...
Caminho, mas ela ainda continua longe,
Caminho o mais rápido que posso
e já consigo vê-la se aproximar

Por de trás do horizonte vejo casas...
Vejo uma igreja,
vejo uma luz que brilha forte e deixa tudo claro,
vejo outra igreja e uma serra...

Vejo por de trás do horizonte a luz que meus olhos procuram,
vejo o amor, meu amor:
A luz que meus olhos sempre procuraram.
E quando a noite cai, a distância diminui, o som se faz ponte e meus ouvidos me transpotam pra essa luz
Já não vejo, ouço sua paz e o sentimento se justifica...

Ríller Queiroz..

11 novembro 2010

Memória

 Amar o perdido
deixa confundido
este coração.

Nada pode o olvido
contra o sem sentido
apelo do Não.

As coisas tangíveis
tornam-se insensíveis
à palma da mão.

Mas as coisas findas,
muito mais que lindas,
essas ficarão.

Carlos Drummond de Andrade.

Reflexão.

Acho que a pior solidão não é aquela em que ficamos sozinhos sem ninguém em algum lugar, mas sim aquela em que estamos rodeados de pessoas que não significam exatamente nada para nós, ou seja, estar sozinho na multidão sendo somente mais um e nada mais que isso.

MÚSICAS QUE FALAM POR MIM: CHÃO DE GIZ.


Lembro que sempre gostei muito dessa música, mas achava a letra confusa, então resolvi pesquisar pela net o significado dela, encontrei alguns que me pareceram absurdos e outros coerentes até, e encontrei essa interpretação que segundo dizem é fruto de uma explicação do próprio Zé. Agora fico feliz em ouvir a música e saber exatamente o que ela quer dizer, fala sobre uma história de amor e luxúria que deu errado. Resolvi compartilhar com vocês e espero que apreciem.

Interpretação.

O Zé teve, em sua juventude, um caso duradouro com uma mulher casada, bem mais velha, da alta sociedade de João Pessoa, na Paraíba. Ambos se conheceram num Carnaval.
Ele se apaixonou perdidamente por esta mulher, só que ela era casada com uma pessoa influente da sociedade, e nunca iria largar toda aquela vida por um "garoto pé rapado" que ela apenas "usava" para transar gostoso.
Assim, o caso, que tomava proporções grandes, foi terminado. o Zé ficou arrasado por meses, e chegou a mudar de bairro, pois morava próximo a ela. E, nesse período de sofrimento, compôs a canção. Conhecendo a história, você consegue perceber a explicação para cada frase da música, que passo a transcrever:

"Eu desço dessa solidão, espalho coisas sobre um chão de giz"
Um de seus hábitos, no sofrimento, era espalhar pelo chão todas as coisas que lembravam o caso dos dois. O chão de giz também indica a fugacidade do relacionamento, facilmente apagável (mas não para ele...)

"Há meros devaneios tolos a me torturar"
Devaneios, viagens, a lembrança dela a torturá-lo.

"Fotografias recortadas de jornais de folhas... amiúde"
Outro hábito seu era recortar e admirar TODAS as fotos dela que saiam nos jornais - lembre-se, ela era da alta sociedade, sempre estava nas colunas sociais.

"Eu vou te jogar num pano de guardar confetes"
Pano de guardar confetes são aqueles balaios ou sacos típico das costureiras do nordeste, onde elas jogam restos de pano, papel, etc. Aqui, ele diz que vai jogar as fotos dela fora num pano de guardar confetes, para não mais ficar olhando-as.

"Disparo balas de canhão, é inútil pois existe um grão vizir"
Ele tenta ficar com ela de todas as formas, mas é inútil pois ela é casada com o tal figurão rico (o Grão Vizir)

"Há tantas violetas velhas sem um colibri"
Aqui ele pega pesado com ela... há tantas violetas velhas (como ela, bela, mas velha) sem um colibri (jovem pássaro que a admire). Aqui ele tenta novamente convencê-la simbolicamente, destacando a sorte dela - violeta velha - poder ter um colibri, e rejeitá-lo.

"Queria usar quem sabe uma camisa de força ou de Vênus"
Bem, aqui é a clara dualidade do sentimento dele. Ao mesmo tempo em que quer usar uma camisa de força, para manter-se distante dela e não sofrer mais, queria também usar uma camisa de Vênus, para transar com ela.

"Mas não vão gozar de nós apenas um cigarro"
Novamente ele invoca a fugacidade do amor dela por ele, que o queria apenas para "gozar o tempo de um cigarro". Percebe-se o tempo todo que ele sente por ela profundo amor e tesão, enquanto é correspondido apenas com o tesão, com o gozo que dura o tempo de se fumar um cigarro (também representativo como o sexo, pois é hábito se fumar um cigarro após o mesmo).

"Nem vou lhe beijar gastando assim o meu batom"
Para que beijá-la, "gastando o seu batom"
(o seu amor), se ela quer apenas o sexo?

"Agora pego um caminhão, na lona vou a nocaute outra vez"
Novamente ele resolve ir embora, após constatar que é inútil tentar. Mas, apaixonado como está, vai novamente "à lona" - expressão que significa ir a nocaute no boxe, mas que também significa a lona do caminhão com o qual ele foi embora - lembre-se que ele teve que se mudar de sua residência para "fugir" desse amor doentio

"Pra sempre fui acorrentado no seu calcanhar"
Auto-explicativo, né?! Esse amor que, para sempre, irá acorrentá-lo, amor inesquecível.

"Meus vinte anos de boy, "that's over, baby" , Freud explica"
Ele era bem mais novo que ela. Ele era um boy, ela era uma dama da sociedade. Freud explica um amor desse (complexo de Édipo, talvez?).
Em todo caso, "that´s over, baby", ou seja, está tudo acabado.

"Não vou me sujar fumando apenas um cigarro"
Ele não vai se sujar transando apenas mais uma vez com ela, sabendo que nunca passará disso

"Quanto ao pano dos confetes já passou meu carnaval"
Lembrem-se, eles se conheceram num carnaval. Voltando a falar das fotos dela, que ele iria jogar num pano de guardar confetes, ele consolida o fim, dizendo que agora já passou seu carnaval, ou seja, terminou, passou o momento.

"E isso explica porque o sexo é assunto popular"
Aqui ele faz um arremate do que parece ter sido apenas o que restou do amor dele por ela (ou dela por ele): sexo. Por isso o sexo é tão popular, pois só ele é valorizado - uma constatação amarga para ele, nesse caso.
Há quem veja também aqui uma referência do sexo a ela através do termo "popular", que se referiria ao jornal (populares), e ela sempre estava nos jornais, ele sempre a via neles.

"No mais estou indo embora"
Bem, aqui é o fechamento. Após sofrer tanto e depois desabafar, dizendo tudo que pensa a ela na canção, só resta-lhe ir embora.

P.S: Quem disse que a vida não pode ser um poema? Realmente magnifico a forma que ele contou a história dele através de uma bela canção.

10 novembro 2010

Frase

"Se a vida te der limões, faça uma limonada."

07 novembro 2010

Cinema: Tudo pode dar certo.

Boris Yellnikoff (Larry David) é um velho rabugento que tem o hábito de insultar seus alunos de xadrez. Ex-professor da Universidade de Columbia, ele considera ser o único capaz de compreender a insignificância das aspirações humanas e o caos do universo. Um dia, prestes a entrar em seu apartamento, Boris é abordado por Melodie St. Ann Celestine (Evan Rachel Wood), que lhe implora para entrar. Ele atende ao pedido, a contragosto. Percebendo sua fragilidade, Boris permite que ela fique no apartamento por alguns dias. Ela se instala e, com o passar do tempo, não aparenta ter planos de deixar o local. Até que um dia lhe diz que está interessada nele.

Reputação e caráter.

As circunstâncias entre as quais você vive determinam sua reputação.
A verdade em que você acredita determina seu caráter.
A reputação é o que acham que você é. O caráter é o que você realmente é...
A reputação é o que você tem quando chega a uma comunidade nova.
O caráter é o que você tem quando vai embora...
A reputação é feita em um momento. O caráter é construído em uma vida inteira...
A reputação torna você rico ou pobre. O caráter torna você feliz ou infeliz...
A reputação é o que os homens dizem de você junto à sua sepultura.
O caráter é o que os anjos dizem de você diante de Deus.

Arnaldo Jabor

Divagação Monologa: Conselhos.

Diz o ditado popular que se conselho fosse bom não seria dado de graça e sim vendido, admito que sou muito jovem e provavelmente sem a sabedoria dos mais velhos pra dar conselhos, mas vou me arriscar a dar alguns que aprendi no meu pouco tempo de vida, acho que eles são bons e o melhor são de graça, mas se alguém quiser me pagar estou aceitando. Recentemente conquistei uma grande vitória em minha vida, algo que me deixou indescritivelmente feliz e que vai me proporcionar a conquista de outras vitórias que ainda pretendo alcançar e com toda certeza retribuir uma parte do que foi feito por mim por todas as pessoas que estiveram comigo todos esses anos.
-Jamais deixe de agradecer a Deus, pois tudo de bom e algumas coisas que parecem ruins a principio só são possíveis graças a ele, pois sem a vontade dele não há folha que caia e não há gota que chova.
-Não se esqueça e nem negligêncie suas origens, tendo sido confortável ou não foi lá que você foi forjado e ela é uma parte inseparável de sua identidade;
-Lembre-se de tudo o que você passou pra estar onde está hoje, porque assim talvez você dê mais valor a tudo que conseguiu;
-Não seja ingrato com aqueles que sempre estiveram com você e sempre te apoiaram, pois um homem sem gratidão merece perder tudo o que tem;
-Ajude a quem precisar, porque com toda certeza foi ajudado por alguém um dia e o bem deve ser passado a adiante como uma corrente sem fim;
-Mantenha a cabeça no lugar e não se deixe levar pelas coisas fúteis se esquecendo do que realmente importa na vida;
-Não estude compulsivamente e sim o necessário para alcançar os seus objetivos, caso contrário perderá momentos que jamais voltarão;
-Não trabalhe em demasia, pois ficará cansado piscologicamente e fisicamente, e gastará o pouco tempo que te sobrar descançando;
-Na farreie excessivamente, porque além de desgastar seu corpo e sua mente estará jogando o seu futuro no lixo;
-Faça o que tem vontade de fazer desde que não vá prejudicar outras pessoas de alguma forma;
-Evite fazer o que vá te impedir de dormir com tranquilidade, pois o sono de um homem diz muito sobre o seu carater;
-Quando uma paixão não der certo tire algo positivo dela e use como experiência nas próximas vezes;
-Não tenha preconceitos bobos e evite generalizar as coisas;
-Tenha uma visão panoramica do mundo ao invés de ver apenas meio palmo a sua frente;
-Defenda seus ideiais e principios, mas acima de tudo respeite o das outras pessoas;
-Chore quando tiver vontade e morra de rir quando for possível;
-Aprecie a beleza escancarada, não despreze os minimos detalhes e enxergue a beleza que há na simplicidade das coisas.
Tinha muitos outros pra mencionar, mas estou com preguiça, boa sorte a todos.

Ao pé da letra: Pisando na bola.


02 novembro 2010

Divagação Monologa

Sei que sou pequeno diante do mundo e de seus problemas incontáveis, que duram gerações e me incomodam profundamente dia a após dia, mas afirmo que os meus sonhos e objetivos são grandes por mim.
Acredito que é importante interpretar e entender a realidade, mas acho que mais importante ainda é fazer algo para mudá-la pra melhor. E é o que pretendo fazer até o meu ultimo suspiro de vida.
Sou um idealista ao ponto de ser utópico e revolucionário ao ponto de parecer louco aos olhos de outras pessoas, e afirmo a qualquer o sou mesmo e que não me importo nem um pouco com seus olhares e afirmações sobre mim.
Dizem constantemente o quanto eu sou exagerado, e em resposta dou um sorriso e digo que apenas sinto e vivo as coisas numa intensidade muito acima do que as pessoas normais estão acostumadas a viver.
Reclamam constantemente sobre o quanto eu me esforço para ser diferente de todo mundo dizendo que sou estranho e anti social, respondo primeiramente que é só porque não vejo graça nenhuma em ser comum, pois uma porcentagem alta dos seres humanos já o são por mim, em segundo que é porque não lembramos das pessoas pelo que somos iguais, mas sim pelo que nos difere.
Não me importo muito com quantidades, pois acredito que a qualidade é muito mais importante.
As vezes fico em silêncio, mas isso não significa que eu esteja calado, pois a minha postura e as minhas atitudes falam muito mais claramente do que qualquer palavra que eu me atreva a dizer.
Tenho amigos valiosos, colegas, conhecidos, vez ou outra adversários reais e surreais, mas nenhum inimigo pessoal, a não ser as desigualdades que assolam o meu país de ponta a ponta.
E sou firme no que digo, confiável no que faço e honrado no que prometo.

My Bands: Oswaldo Montenegro


Poema Canção: Tudo o que você precisa.

Cada dia que passa é só mais um dia
E eu já não sei mais o que faço.
Tento não pensar, não sentir, mas nada da certo.
Acabo amando mais do que posso,
E querendo mais do que quero.

Nas paredes do meu quarto guardo nossas lembranças,
Fecho os olhos, sinto sua presença, seu cheiro...
As juras e as palavras ecoam pela casa vazia...
E enquanto os sonhos vagam nas noites frias
Eu vou morrendo aos poucos.

Nada é mais importante,
Nada é mais como antes.
Você vai ver...
Você vai ver...
Eu sou tudo que você precisa.
Você vai ver...
Você vai ver...
Eu sou tudo que você precisa.

Talvez você deva estar pensando em outro alguém,
Mas quando eu te beijar você vai ter certeza também
Como eu tenho e não vai querer mais ninguém

Talvez você esteja com medo de sofrer, mas deixe...
Deixe eu te beijar, te provar,
Mudar sua vida
Te dar um beijo...
Deixe eu te beijar, te provar,
Mudar sua vida
Te dar um beijo...

Não faz assim!
Não fuja de mim!
Não brinque comigo, pois não sou
E nem quero ser seu brinquedo,
Sou bem mais que isso
E posso ser bem mais do que tudo isso.
Porque eu sou tudo que você precisa.

Fran e Dom, 2010.