07 dezembro 2011

Músicas que falam por mim: LADO Z


Como é comum hoje em dia vermos relacionamentos serem públicos, principalmente entre algumas celebridades que hoje estão juntas e daqui alguns dias estão separadas, até mesmo pessoas próximas que nem são famosas sacrificam a intimidade de seus relacionamentos.
            E é exatamente sobre isso que essa bela canção fala, que um relacionamento é algo a dois, isso fica claro no primeiro verso onde se diz ‘pouca gente ouviu falar, nunca passou na TV, não vai ser moda nem livro, nem vai ter fila pra ver.’
            Outra parte que me chama a atenção é o quarto verso, devido a alguns termos que só tomei conhecimento através de pesquisas no site do próprio Leoni, e o verso é assim: “Não vou mostrar pra ninguém, fica entre mim e você, vai ser nosso GREATEST UNHITS, nosso LADO Z”, segundo explicações de ninguém menos que o autor, greatest unhits é o oposto de grestest hits, como grestest hits são as canções de sucesso, logo greatest unhits é um não sucesso.
Já para explicar o que significa Lado Z, vamos ter que voltar ao velho Vinil, talvez alguns nem lembrem dessa época, os discos de Vinil tinha um lado A que era onde colocavam as músicas que iriam tocar nas rádios que iriam fazer sucesso, e o lado B que era onde colocavam outras músicas simplesmente pra preencher o disco não deixando um vazio. Então se lado B significava isso, imagine então o que teria se houvesse um Lado Z? Que tipo de músicas estaria nele? No lado A estaria os greatest hits e no Z os greatest unhits.
Então esse belo poema em forma de música nos ensina que um relacionamento é algo pra ser vivido e sentido somente a dois, não é preciso que as outras pessoas saibam de nada, porque a intimidade é algo gostoso demais pra ser compartilhada com terceiros, ao ouviram essa música tentem sentir isso nos versos e degustem o som gostoso da melodia. Um grande abraço a todos.

Autor: Leoni

Pouca gente ouviu falar
Nunca passou na TV
Não vai ser moda, nem livro
Nem vai ter fila pra ver

Delicadeza e doçura
Não fazem muito sucesso
Nem alegrias de bolso
E nem amor que deu certo

Fiz uma lista sem fim
De como sem perceber
Você me deixa
Imensamente feliz

Não vou mostrar pra ninguém
Fica entre mim e você
Vai ser nosso greatest unhits
Nosso lado Z

Não vai sair nas revistas
Nenhuma nota ou registro
Só esse amor que se basta
Em ser amor e só isso

O vento, a tarde e nós dois
A gente rindo por nada
Me descobrir nos seus olhos
E eternizar madrugadas

Fiz uma lista sem fim
De como sem perceber
Você me deixa
Imensamente feliz

My Bands: Extreme

04 dezembro 2011

Divagação Monologa.

Faz algum tempo que ando perdido em mim mesmo, faz muito tempo que não posto nada, escrevo um poema ou componho uma música qualquer. Ás vezes me olho longamente num espelho e sinto que o poeta que há em mim está lá em algum lugar, calado e sem vontade de dizer qualquer coisa. Suplico, imploro e novamente imploro, até notar que cada palavra é apenas mais uma palavra vazia e sem nenhuma resposta além daquele velho silêncio que massacra.
Sinto saudades da época em que eu escrevia compulsivamente e sentia uma prazer inundado em endorfina. Lembro que muito esforço conquistei algumas pessoas através de minhas palavras, e jamais vou me esquecer que a minha ociosidade poética fez com que essas mesmas pessoas fossem embora caladas, sem nem ao menos dizer adeus, eu me sentia tão feliz quando via um mísero comentário em uma postagem, mas não posso culpá-los por terem ido embora, pois sem dúvida a culpa foi completamente minha, porque ninguém admira ou ama um poeta mais calado que uma estátua, que não deixa de dizer alguma coisa em sua inércia eterna.
Eu vou tentar voltar a escrever com a mesma paixão que eu escrevia, de antemão já me desculpo com as pessoas se a qualidade não for mais a mesma de outrora. E se perguntarem porque parei, digo que não sei, que não tenho uma resposta que vá agradá-los, porque não achei nenhuma que me agradasse. Simplesmente estive em silêncio por algum tempo, e agora vou sentindo aquela velha vontade de conversar com mundo através de minhas palavras escritas e postadas num blog não tão famoso e visitado.
Se qualquer pessoa ler eu gostaria de alguma comentário, nem mesmo que fosse umas daquelas carinhas idiotas do MSN, me estimularia saber que alguém me ouviu. No mais obrigado.

Dom Juan Ricthelly.

13 setembro 2011

Frase

"A árvore quando está sendo cortada, observa com tristeza que o cabo do machado é de madeira." Provérbio árabe

My Bands: Toquinho

Lost.

Ás vezes fico desorientado, perco totalmente a direção
Norte... Sul... Leste... E oeste.
Se tornam meras palavras sem sentido.
Rosa dos Ventos? Não faço idéia do que seja isso.
E acabo ficando sem saber aonde ir.

Me perco no caminho pra casa,
A vida vira uma encruzilhada
Com tantos caminhos que fico confuso.
Me perco numa imensidão de estrada,
Que não possui placas ou qualquer coisa
Que diga onde aquilo vai dar.

Então só sei caminhar de forma errante,
Olho pro lado e vejo que você está comigo
E aí nada mais me importa
Me esqueço completamente das estradas e encruzilhadas,
De todos os cominhos e de qualquer destino.

Nada disso importa mais pra mim,
Nem mesmo as ruas que a vida me levará,
Nem mesmo os lugares que ainda vou estar,
Ou mesmo aonde quer que eu vá...
Desde que eu vá com você meu amor.

Dom Juan Ricthelly, Brasília, 2011.

12 setembro 2011

Com você.

Com você tudo fica engraçado,
O crepúsculo é fantástico,
Uma noite de luar um espetáculo
E aurora nunca me pareceu tão surreal.

Uma Coca-Cola é um brinde a nós dois
Uma canção de amor qualquer se torna única
Uma troca de olhares entre nós um diálogo
E um mero poema é como um recital.
                                        
Com você ao meu lado, fico inebriado
Horas são como instantes
O agora domina o antes
E nenhum segundo é banal

Quilômetros são como metros
O longe nunca foi tão perto
O chato se torna suportável
E nada mais é igual

Com você o simples fica melhor
O tempo voa como o pó ao vento
Um beijo se torna cena de cinema
E a vida muito mais que um vão momento.

Dom Juan Ricthelly, Brasília – 2011.

01 setembro 2011

10 coisas que odeio em você

“Odeio o modo como fala comigo
E como corta o cabelo
Odeio como dirigi o meu carro
E odeio seu desmazelo
Odeio suas enormes botas de combate
E como consegue ler minha mente
Eu odeio tanto isso em você
Que até me sinto doente
Odeio como está sempre certo
E odeio quando você mente
Odeio quando me faz rir muito
Mais quando me faz chorar...
Odeio quando não está por perto
E o fato de não me ligar
Mas eu odeio principalmente
Não conseguir te odiar
Nem um pouco
Nem mesmo por um segundo
Nem mesmo só por te odiar”

Autor Desconhecido

Divagação Monologa: Amores impossíveis

Romeu e Julieta, o casal símbolo do amor impossível.
            Há quanto tempo você não sabe o que é amar? Ou o que é ser amado de verdade? Essa foi a primeira coisa que veio a minha cabeça ao tentar pensar em algo para falar desse assunto que talvez não seja familiar a muitas pessoas hoje em dia. Caso você tenha achado a pergunta idiota me perdoe, e se por acaso se sentir a vontade para respondê-la poste nos comentários, seria legal um pouco de interação entre escritor e leitor, um pouco além da leitura... Por hora chega de divagações da minha parte e voltemos ao tema que me propus a escrever.
            ... Amores Impossíveis... Isso é algo que não tem saído da minha mente desde que li um romance português chamado ‘Amor de Perdição’ de Camilo Castelo Branco, esse não foi o primeiro romance que li, mas ele me chocou pela razão de ter sido baseado em fatos reais. Sou um viciado em romances, já li Romeu e Julieta, Hamlet, Antônio e Cleópatra... Todos de Shakespeare, e os clássicos O mulato, A moreninha e Diva e mais tantos outros que não me lembro agora. E uma coisa comum a quase todo bom romance é o amor impossível de se viver numa época em que o amor era na maioria das vezes um ideal a se atingir em outra vida ou além da morte, sei que tem todo o lado ficcional excessivamente dramático que faz parte da receita e também sei que a ficção ás vezes retrata a realidade.
            E eis o primeiro ponto a que eu gostaria de chegar, é claro que não vivi nos séculos passados, mas acredito que as coisas eram piores do que possamos imaginar, acredito que as pessoas sofriam horrores para viver uma história de amor, que era sufocada pelos costumes e pela rigidez conservadora da sociedade que fazia casamentos com base em interesses econômicos e não de acordo com o que as pessoas realmente sentiam umas pelas outras, as emoções ficavam em último plano. Me entristeço ao tentar imaginar: quantos casais foram impedidos de se amarem? Quantos amores morreram e quantas pessoas sentiram na pele o que é amar perdidamente uma pessoa e ter a certeza de que não vai viver esse amor? E tudo isso acontecia por razões idiotas como, desavenças familiares ou classe social. Peço a você que está lendo esse texto que tente voltar no tempo e se imaginar numa situação dessas... Como é horrível ter a certeza de que isso aconteceu muitas vezes, em muitos lugares do mundo inteiro.
            Graças a Deus os tempos mudaram e hoje já não isso de casamento arranjado, de vilões apaixonados que se uniam com a família da mocinha para separá-la de seu amor. Os amores não são mais sufocados da forma que eram antes, acredito que isso provavelmente ainda exista em algum lugar que seja dominado por uma cultura retrógada, mas não é mais a regra geral como já foi um dia. E o segundo ponto que eu gostaria de chegar é que atualmente somos mais livres para amar que nossos antepassados, que hoje nós temos o que me atrevo de chamar de ‘liberdade emocional’. É claro que ainda existem pequenas coisas como, por exemplo, o pai ou a mãe da sua namorada (o) não gostarem de você (o que não é o meu caso), mas isso não é nada comparável ao que já houve um dia.
           Acho que ainda existem amores impossíveis, mas não pelas mesmas razões pretéritas, a impossibilidade hoje está no fato das pessoas não se darem uma chance de amar verdadeiramente, não existe aquela juventude que suspira e escreve poemas, ninguém quer mais viver um romance embora sejam livres para amarem a quem seus corações ordenarem e isso é lamentável, pois quando lembro ou imagino os amores assassinados no decorrer da história, fico triste em visualizar que muitos adorariam ter tido essa liberdade que temos hoje para amar e ser amados.

30 agosto 2011

"As coisas grandes estão reservadas para os grandes, os abismos para os profundos, as delicadezas e os arrepios para as almas delicadas e, de um modo geral, tudo o que seja raro, para os incomuns."
 
Friederich Nietzsche



Algumas coisas nunca mudam, outras sempre mudarão. No meio do caminho você se esbarra numa súbita revisão de personalidade e percebe que já não é mais o mesmo de 6 meses atrás, gosta das mesmas coisas, mas algumas outras começam a ser esquecidas.

Por mais paradoxal que possa ser, é o meio de uma coisa que não tem começo nem fim. Não é o tempo que determina, nem a morte.

A grande volta será dada mais uma vez. Aqui ou ali e você é um simples objeto, uma simples contradição num mar de contradições.

Ríller Queiroz, Goiânia, 2011.

27 agosto 2011

O conto do estudante dedicado

Naquele dia ele acordaria um pouco mais tarde. Iria levantar, se assustar com o horário e correr pro banheiro em desespero.
"estou ferrado!", pensaria.

Iria pra aula, e chegaria atrasado. Seus colegas perguntariam o motivo daquelas olheiras "dormi um pouco tarde ontem", ele diria.
Não responderia nenhuma pergunta dos professores, sairia depois da chamada da última aula, pegaria o primeiro ônibus pro centro,iria andar pela mesma calçada que sempre andou, daria boa tarde como sempre deu para o senhor que vendia passagens, pegaria outro ônibus e voltaria pra casa. Dormiria, acordaria já no finzinho da tarde e iria comprar alguma coisa pra comer.

Na padaria ele pegaria 5 pães-de-queijo e um suco, pagaria, daria meia volta e derramaria todo o suco de laranja na blusa branca de uma garota que estava logo atrás dele. Ela ficaria uma fera!

Além da blusa, ele destroiria o bolo de chocolate que a bendita segurava.

"Quero meu bolo e minha blusa do jeito que estavam!"

"Me desculpe! Mas não posso fazer nada pela sua blusa, O bolo eu pago agora."

"Quero a minha blusa ou pelo menos o dinheiro de outra."

Ela o fitaria com um olhar de gelar a espinha, ele não teria forças para negar. Não acreditaria naquela cena, nem a balconista, que não seria capaz de segurar a risada. Como se já não fosse bastasse todo o constrangimento, aquela menina que aparentava ser tímida demais para demonstrar qualquer coisa a não ser cordialidade com o cliente choraria de tanto rir, depois recompor-se-ia.

"Só tenho aqui o dinheiro do bolo."

"Você destruiu minha blusa, destruiu meu bolo, destruiu minha vida! Onde você mora? Vamos lá e você me paga."

Ele ficaria extremamente constrangido e com ódio de toda aquela situação ridícula. Iriam os dois para a sua casa, que ficava a poucas quadras dali.

"Me desculpe, não foi minha intenção."

"Desculpas não vão limpar minha blusa."

"Você é sempre assim quando alguma coisa de ruim e inusitada acontece?"

"Sou!"

"Sempre?"

"Nem sempre, quer dizer, quase sempre."

"O tempo todo?"

"Quer fazer o favor de se calar e andar mais rápido?"

"Já estamos chegando. Vou entrar em casa, pegar seu dinheiro e você se acalma."

"Eu estou calma!"

"percebe-se."

"Está me ironizando?"

"Não, claro que não."

"É bom mesmo."

"É ótimo, mas você não me convenceu."

"Convencer do que? Só quero comprar uma outra roupa, ir pra casa e me livrar desse cheiro horrível."

"De que você é sempre assim."

"Hoje estou num dia ruim e você só piorou ele."

"Bem-vida ao clube!"

"Não me simpatizei com você, não estamos na mesma situação."

"Achei que desconhecia essa palavra."

"Eu odeio ironia."

"Não estou sendo irônico, é sério."

"Então me ajude a não piorar tudo isso aqui."

"Como foi seu dia?"

"Não mudará nada no seu se você souber do meu."

"Desabafar sempre é bom, ainda mais com um desconhecido que nunca mais verás."

"Você não se importaria."

"Talvez, mas você tem que contar pra descobrirmos."


"Eu fui na aula hoje cedo, saí da faculdade direto pra casa de uma colega. Tiramos uma nota horrível na primeira avaliação do semestre e aogra resolvemos estudar toda a matéria que perdemos. Mas não temos tempo! A próxima prova é amanhã e não consigo me concentrar!

Minha casa está em ruínas, meu pai bebe, minha mãe briga com ele, meu irmão fuma maconha, minha irmã saiu sábado e até hoje não voltou. Eu sou a única pessoa que se pode considerar normal lá em casa. Eu estudo direitinho, cumpro com minhas obrigações, não fumo, não bebo, não tenho namorado, não tenho vícios, nada! Mas a culpa sempre é minha porque sou a mais velha e não dei atenção e um bom exemplo pros meus irmãos. Ouvir isso dos meus pais soa como uma piada!

Na hora do almoço eu levei um susto com um gato que apareceu do nada e derramei a merda de um suco de morango no meu vestido. Tive que tirar e pedir uma roupa emprestada para a minha amiga. Eu não sei com que cara eu vou chegar, depois de ter passado tanto tempo e com a roupa dela suja com esse suco horrível e grudento.

Você é o culpado, por isso vai pagar!"

"Nossa! Que desabafo, não esperava por isso tudo."

Ela daria um sorriso, pois quanto mais ele a olharia, mais ela se sentiria a vontade.

"Agora estou mais aliviada. Mas ainda te odeio, vou ter que tomar outro banho."

"Isso nunca deveria ter acontecido. Me desculpe. O que eu posso fazer por você além de pagar a roupa de sua amiga?

"Nada. Você está horrível, por que está com essa cara?"

"Ontem eu também estudei bastante, até tarde, pois teria uma prova na segunda aula e não estudei o suficiente na semana inteira. Tem muita coisa acontecendo e meu tempo está cada vez mais curto. Eu odeio quando chega o fim do semestre, é sempre estudar, estudar e estudar."

"É horrível mesmo. Mas não fez a prova?"

"Não. O professor ficou doente e não avisou."

Eles conversariam bastante. Chegariam na porta da casa e não se importariam com o tempo. Ele a acompanharia até a casa da amiga. Ela deixaria de ver aquela situação como penosa e acharia cômico. Se identificariam, trocariam telefones e se encontrariam mais tarde e também na sexta a noite. Ela aceitaria seus convite sem exitar.

Jantariam num restaurante não muito longe, ele a deixaria em casa e a beijaria pela primeira vez numa noite de lua quase cheia. A convidaria pra sair na noite de lua cheia e se apaixonaria primeiro que ela. Iriam ao shopping, ao cinema, à sorveteria. Passariam a ir para a faculdade juntos e voltar juntos também. Ela daria carona todos os dias, viveriam um romance símples, engraçado, natural e duradouro.

Mas ele não estudou pra prova. Dormiu cedo e resolveu estudar na primeira aula. Estudou em vão e foi pra biblioteca no segundo horário.

Voltou pra casa, almoçou, estudou, jantou, escovou os dentes e antes de dormir sentiu algo diferente, sentiu que não deveria estar naquela cama e que realmente lá não era o seu lugar.

O destino prega peças. Vai lá saber o que pode acontecer com um estudante dedicado...

Ríller Queiroz, Goiânia-GO, 27/08/2011.

Pastor falando do Super Mario Bros.

10 coisas que amo em você.


Estava vasculhando meus poemas, e encontrei este, o escrevi a uns dois anos atrás... Lembro que ficou uma paródia do fomoso poema de 10 coisas que odeio em você, do filme com o mesmo nome (recomendo), esse eu havia escrito pra minha atual namorada que na época era minha amiga e minha paixão inatingível.


Amo o seu jeito de ser,
E a maneira doce como sorri com facilidade.
Amo o que sei e o que desconheço de você,
E também o que nem sei se é verdade.
Amo quando me olha nos olhos,
E me faz me sentir nu.

Eu te amo tanto, tanto e tanto.
Que me sinto mal,
Ao ponto de achar que vou morrer.
Amo ouvir a sua voz,
Dizendo o meu nome em um carinhoso diminutivo.
Amo a cara que você faz quando está irritada,
E quando fico horas imaginando onde você está,
O que está fazendo ou que está pensando (Será que em mim???)
E o puro fato de saber que você existe.
Mas amo principalmente
Deslocar-me até o fim do mundo,
Só pra te ver por 5 minutos,
E sentir o meu coração doer de tanta felicidade.
Amo te amar,
E poder dizer pra mim mesmo ou ao seu ouvido,
O quanto eu te amo.

Dom Juan Ricthelly. Gama, 2009

12 agosto 2011

"O amor sempre vence!"

Amar em segredo

Amar em segredo é ter asas, e não poder voar
É te ver e não poder dizer que sofro por te amar
E te abraçar e não poder te beijar
É te ver chorar, e não poder te consolar
Amar em segredo é simplesmente te amar sem poder te contar...
Eu te AMO!!!

Camila Mariele.

Eu sempre estive por perto

Eu sempre estive por perto...
Quando você ficou triste mesmo sabendo que não era por mim que sofria,
Eu fiquei triste com você...
Quando você ficou feliz mesmo sabendo que não era por perceber que me amava,
Eu fiquei feliz por você...
Quando ficou só mesmo sabendo que não seria eu que preencheria seu coração,
Eu fiquei por perto...
E agora quando você perceber que eu não estou mais ali talvez seja tarde demais,
talvez eu já tenha encontrado alguém que me mereça e perceba minha presença...

Camila Mariele.

My Bands: Tribalistas

28 julho 2011


"Somos donos dos nossos atos, mas não somos donos dos nossos sentimentos. Somos culpados pelo que fazemos, mas não somos culpados pelo que sentimos. Podemos prometer atos, mas não podemos prometer sentimentos... Atos são pássaros engaiolados; sentimentos são pássaros em voo."

- Mario Quintana

"Talvez o mal é que a gente pede amor o tempo todo. Não se preocupa nunca em dar amor, sem esperar reciprocidade. (...) A gente tá se perdendo todos os dias, pedindo pra pessoas erradas. Mas o negócio é procurar. A gente não se recusar a se entregar a qualquer tipo de amor ou de entrega. Eu nunca vi por que evitar a fossa. Se a fossa veio é porque ela tinha que vir, o negócio é viver ela e tentar esgotar ela. A gente, quando tenta analisar qualquer problema, sempre vai aprofundando, aprofundando, até que chega nesse fundo que é amor sempre. (...) A gente sempre procura um amor que dure o mais possível. Procura, procura, talvez tu aches. Pra mim é horrível eu aceitar o fato de que eu tô em disponibilidade afetiva. Esse espaço branco entre dois encontros pode esmagar completamente uma pessoa. Por isso eu acho que a gente se engana, às vezes. Aparece uma pessoa qualquer e então tu vai e inventa uma coisa que na realidade não é. E tu vai vivendo aquilo, porque não agüenta o fato de estar sozinho."

Caio Fernando Abreu

Nunca precisei tanto de alguém como preciso de você
nunca desejei tanto um sorriso como desejo o seu
nunca esperei tanto por um beijo como espero pelo seu..

(Caio F. Abreu)

26 julho 2011

Soneto de desejo.

Toco a sua pela branca de musa
Roço meus lábios em sua nuca
Seu corpo sente todo o meu desejo
Que fica mais obvio a cada beijo

Cheiro o seu cabelo negro
Me embriagando em teu cheiro
Você me puxa com mais força
E novamente me perco em tua boca

Nossos corpos se falam
A sua respiração fica ofegante
E nossos olhos se calam

Nossos desejos se misturam
Mais e mais a cada instante
E nossos sentidos se embaraçam

Dom Juan Ricthelly.  Gama-DF, 2011.

Frase

Definitivamente essa foi a coisa mais linda que já tive o prazer de ouvir.

“Já tive muitos namorados...
Mas nenhum deles me tocou como você me toca...
Nenhum deles me respeitou como você me respeita...
Nenhum deles me amou como você me ama...
...Nenhum deles era você!"

Autora: Meu amor.

Divagação Monologa.

Começo a rabiscar frases soltas que surgem em minha mente, para logo em seguida riscá-las por não ter gostado do que saiu de mim, num momento de puro devaneio. Fico com cara de tolo... Olho o céu, as nuvens e o cerrado tentando me agarrar a qualquer fio de inspiração que esteja vagando pelo ar ou que esteja escondido em qualquer coisa que nossos olhos humanos costumam desprezar.
Por alguns segundos me sinto transbordar de alguma coisa que não sei bem o que é, sinto minh’alma em paz e vejo o mundo mais belo do que ele realmente é, e nesses breves instantes chego a me sentir capaz de escrever os mais belos poemas jamais escritos, as crônicas mais originais já feitas e as canções mais apaixonantes que um ouvido poderia sentir, e me agarro a uma caneta e qualquer pedaço de papel, não importando que sejam folhas de caderno, contas que ainda não paguei ou até mesmo o saco do pão que comprei ontem, contanto que seja um pedaço de papel, uma vez cheguei ao cúmulo de escrever em plástico por não ter papel por perto.
            Ás vezes através de um esforço homérico consigo materializar o que sinto ou penso, diretamente de mim passando pela minha mão direita surgindo na tinta que se esvai do bico de uma caneta em minha letra de forma irregular e hieroglífica. Há também ocasiões que me frustro por não conseguir exteriorizar, e quem paga é a folha que de tão rabiscada fica inutilizada sendo amassada para logo em seguida ser arremessada á lixeira mais próxima que posso lançá-la.
            Ultimamente tenho me sentido como um poço que secou, como uma fonte que parou de minar, como um rio que parou de ir rumo ao mar... Me sinto vazio de inspiração e de idéias, já escrevi muitos poemas, algumas canções de amor bobas e tantos outros textos, mas não sei o que está havendo comigo. Espero que passe, pois me agonia a mera suposição de perder a capacidade de expressar o que sinto, pois acredito que isso é o que há de melhor em mim, então prefiro acreditar que estou me reinventando, que estou passando por um breve momento de escuridão e que logo a luz surgirá como o amanhecer surge todos os dias. No mais peço as mais sinceras desculpas as pessoas que acompanham ou acompanhavam o que eu escrevia, e peço que torçam pra que eu volte. Um grande abraço a todos.

13 julho 2011

Por-do-Sol em Taguatinga

Há quem diga que as nuvens não são interessanetes,
há quem diga que são somente água flutuante
ou também podem dizer que nunca pararam para observá-las.
Mas hoje as nuvens e a lua conversam e posso ouvir daqui.
Ouço seus murmúrios e gargalhadas,
seus devaneios e, quem sabe seus anseios...


Hoje o comentário foi sobre a poeira.
Sobre o vermelho da poeira no horizonte,
sobre aquela cor que fazia a serra, as casas, árvores e as próprias nuvens tão vermelhas quanto seus longínguos pintores.


O Sol ria de longe e se despedia, deixando como última e inesquecível lembrança uma pintura para se recordar por muito, muito tempo.


Ríller Queiroz, Taguatinga-TO, 13/07/2011.

08 julho 2011

Frase

"Só um ano de amor é melhor que uma vida inteira de solidão." Freddy Mercury

28 junho 2011

Músicas que falam por mim: Eu não quero brigar mais não

Um dia desses cantei essa música pra ela num karaokê, acredito que ela gostou.


Composição: Frejat / Black Alien

Eu amo o cheiro do seu cabelo
Eu amo o nosso amor assim
Sem dor de cotovelo

Vamos pra bem longe daqui
O vira-lata e a gata
Meu bem
Pode levar o novelo

O nosso amor não é só de pele
E de pêlo
Se quiser ter um neném
Tudo bem, vamos tê-lo

O nosso amor vai da água pro vinho
Às vezes é feito baixinho
Às vezes acorda o vizinho
Penso em você
O meu coração se aquece
Penso em nós dois
E as peripécias da espécie

Esquece a nossa última briga
Lembra o primeiro beijo
E ouça essa cantiga

Eu não quero brigar mais não
Eu quero você toda pra mim
Vou começar pedindo a tua mão

Você é aquela que o meu coração habita
Única e favorita
Estrela da minha vida
E da minha escrita

Eu fico sorrindo de orelha a orelha
Você com a pele bonita
Que fica sempre vermelha
Quando eu te amo de forma infinita
Somos Bambam e Pedrita

Eu não quero brigar mais não
Eu quero você toda pra mim
Vou começar pedindo a tua mão

Eu quero uma mulher normal
Do povo
Não quero uma mulher global de novo
Quero uma mulher que me ame no natal
E no ano novo

Amor no caviar
No pão com ovo
Namoro num Fusquinha ou num Volvo
Quero uma mulher que me ame no natal
E no ano novo

Eu não quero brigar mais não
Eu quero você toda pra mim
Vou começar pedindo a tua mão

Hoje

            Hoje sinto o meu coração em chamas e minha alma em brasa,
Sinto achar que uma mulher é a razão do meu viver e que sem ela minha vida é incompleta,
Sinto meus batimentos acelerarem e as minhas idéias confusas quando estou perto dela,
Chego a me achar louco e até a acreditar que vou explodir de paixão a qualquer momento,
Sinto o cheiro do seu cabelo quando fecho os olhos e penso nela por um breve instante que parece ser tão real quanto à realidade,
Sinto a minha pele arrepiar quando a abraço e os meus olhos brilharem quando a vejo,
Penso nela em cada segundo do meu dia e sonho com ela todas as noites,
Lembro dos beijos que nos demos e desejo todos os outros que ainda teremos,
            Chego a sorrir ao ouvir a sua voz ao telefone e a me sentir o máximo quando a faço gargalhar por qualquer idiotice.
            Hoje dói imaginar a minha história sem ela, mas dói em dobro imaginá-la sem mim.
            Hoje não me vejo com outra pessoa e não tenho olhos para outras, pois meu coração não tem mais espaço pra outra mulher.
            Hoje a amo mais do que a amei ontem, e muito menos do que a amarei a amanhã.

Dom Juan Ricthelly, Gama-DF, 2011.

27 junho 2011

Divagação Monologa.

Costumo fechar meus olhos quando estou só, me sento em algum lugar onde o vento possa me tocar com sua brisa que vem de longe.
Coloco alguma canção para tocar em meu rádio e me perco momentaneamente em épocas passadas que lamento não ter vivido, e fico a imaginar se daqui à muitos anos outro jovem neurótico como eu se lamentará por não ter vivido em minha época, sei lá... Duvido muito, mas tudo é possível.
Olho o céu e suas nuvens que vagam, se constituem e se desfazem numa jornada cíclica sem fim desde qualquer momento desde que o mundo é mundo. Me perco na imensidão celeste e me impressiono com o fato de nunca me acostumar a sua beleza colossal, e me sinto bem por isso, pois sei que no dia em que a vida e o mundo não me encantarem mais será porque eu terei me tornado um verdadeiro idiota cego pro que realmente importa. Pois é, podem me chamar de tolo por isso, mas fico boquiaberto com uma bela noite de luar, com o crepúsculo, com a aurora e as estrelas e me orgulho disso.
Fico em silêncio profundo olho pra tudo o que meus olhos conseguem alcançar e frustradamente tento ver além do que sou realmente capaz. Me canso desse olhar panorâmico e tento algo mais introspectivo, olho pra dentro de mim e me faço as mesmas perguntas que muitos fizeram antes de mim sobre a vida, o homem, o universo e tudo o mais. Começo com um filosófico “Que porra é essa?!”, depois migro pra um “O que diabos eu vim fazer aqui?”, e continuo com um “Qual o sentido disso tudo?” e fico com ódio de saber que sou incapaz de responder a qualquer uma dessas perguntas e tantas outras que me faço constantemente. Vejo que essas dúvidas são capazes de me enlouquecer e tento ocultá-las, mas não consigo pois é da minha natureza humana buscar respostas para o que não entendo e talvez jamais vá entender.
E enfim chego a uma conclusão de que a vida não é algo pra se compreender, pois ela é como uma brincadeira que nos diverte por um bom tempo sem que entendamos de fato do que estamos brincando, pois caso isso acontecesse,  a brincadeira perderia toda a graças que consiste justamente em não ser entendida como uma fórmula matemática, mas sim em ser vivida como um presente do Ser que nos fez, por algum motivo muito além das nossa compreensão.
P.S: Esse último parágrafo ficou meio filosófico, mas o foda é que hora ou outra me pego novamente me perguntando sem perceber: “Mas que porra é essa mesmo?”

31 maio 2011

A você Jasmin

Ela é uma flor como o seu nome diz. Um Jasmim extremamente raro daqueles que são capazes de nascer entre rochas em locais desérticos e inférteis só para provar aos que passam que a beleza pode surgir em qualquer lugar que Deus toque o seu dedo ou lance o seu olhar.
Ela grita através de sua simplicidade que é uma flor em pessoa, mas ninguém parece ouvir.
Ela tem uns espinhos que espetam alguns corações tolos que se atrevem a desejar possuir o seu perfume em seus mais profundos recônditos, sendo que isso não se possui simplesmente pelo desejo de possuir é algo que se conquista se deixando levar como o vento.
Sua essência é poderosa e marcante e seu ser é mais notável que um campo inteiro de rosas, pois essa flor única dentre muitas é filha direta da primavera que encanta e deslumbra os olhos que jamais se acostumam a sua maravilha peculiar e expressiva.
Não é uma flor de jardim, pois não suportaria ficar estática sendo regada periodicamente numa rotina que a sufocaria, é um Jasmim único que ama o sol e o ar puro e que é livre como o seu perfume que não se deixa aprisionar, mas que se vai pelo ar de forma leve e solta.