12 dezembro 2010

Poema Canção: Goles de Solidão.

Eu me perco em meio a goles de solidão
Tentando esquecer aquela paixão
Que veio do nada como um furacão
Me deixando em pedaços de destruição.

Na hora foram beijos de desejo
Anseios futuros inseguros
Em meio ao corpo a corpo do ensejo
De seios com seios no escuro.

Agora não sei bem como
Te dizer a verdade
De que goles de solidão
Não matam uma paixão
Pois alimentam a saudade.

Bebo cada vez mais tentando te esquecer
Me esqueço de tudo,
Me esqueço do mundo
Mas não me esqueço você
Que ultimamente é a mulher ausente
Mais presente em minha mente

No fim de mais uma noite fria
Inundada em boemia
O que me resta são garrafas vazias
A ressaca moral do outro dia
E um sonho que renasce em fantasia
Ventilada de esperança e melancolia

Agora não sei bem como
Te dizer a verdade
De que goles de solidão
Não matam uma paixão
Pois alimentam a saudade.

Dom Juan Ricthelly, Pedregal-GO, 2010.


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