20 dezembro 2010

Mesma moeda?

Um amigo pediu pra que eu desse uma lida e dissesse o que eu achava, e confesso que gostei do estilo dele e fiquei surpreso, pois ele nunca foi de escrever, isso só confirma a minha teoria de que todo ser humano é um poeta em potencial. E como esse blog não é um espaço só meu, pedi a permissão dele para postar, porque achei um texto à altura do EPU.

Ódio flui nas veias como veneno.
Consumindo tudo ate não restar mais nenhuma parte que se veja livre dele.
Existem pessoas que foram feitas pra amar.
E também existem pessoas que existem apenas para odiar.
Será que a questão dos dois é uma mera escolha?
Ou será que você esta predestinado a sentir amor ou ódio?
O mais curioso é que o que separa os dois é uma tênue linha que você pode atravessar a qualquer momento.
Mas como saber se você atravessou a linha para um lado oposto?
Como saber se o que você sente é realmente ódio?
Ou se é realmente amor?
O que acontece quando você não sabe o que sente?
Será que você fica invulnerável?
A questão é que você pode ficar.
O amor assim como o ódio tem lá suas vantagens.
Com amor você se sente forte, sempre pronto para proteger a pessoa amada, você é feliz.
E ódio faz com que você continue a lutar, mesmo quando a situação está perdida.
Você se lembra da situação que provocou tal sentimento e tenta esquivar-se para conseguir seus objetivos não importando quais sejam, e a que custas sejam.
Mas ambos têm suas desvantagens também.
Com o amor você pode se perder pela pessoa que se ama e abrir um buraco que dificilmente se fecha.
E com o ódio, você pode estar tão cego em conseguir seus objetivos que não se importa o que venha pela frente, você passa por cima, podendo até ser pessoas importantes.
Então amor e ódio são lados diferentes de uma mesma moeda.
A questão é qual dos dois você sente.

JP, Brasília 18 de dezembro, de 2010

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