18 outubro 2010

Divagação Monologa

Agora continuo acordando cedo todas as manhãs. Me arrumo como sempre fazia á algumas semanas atrás e caminho aproximadamente um quilometro a pé pela manhã fria e cinzenta sentindo aquela brisa gélida em minha face enquanto os carros vão e vem a minha volta.
Olho o horizonte e ás vezes passam ônibus ao meu lado e quando olho o número da linha bate aquela nostalgia cruciante, pois eram linhas que eu costumava pegar todos os dias nos últimos dois anos.
Lembro de todas aquelas pessoas que se não gostei a priori aprendi a gostar a posteriori, e daquelas que eu com certeza assustei no primeiro dia com o meu jeito exótico de ser e também das que fui conquistando com uma atitude ou outra no dia a dia.
Passam flash backs em minha mente com todos aqueles momentos comuns, inusitados e divertidos que fui vivendo e sinto uma saudade imensurável de cada um deles, olho pro céu, observo as folhas balançarem e voarem e dou um sorriso escondido como se estivesse vivendo tudo de novo.
Parece que se passaram anos e então lembro deles... Lembro dela, do seu olhar, seu sorriso, seu perfume... E repentinamente me dá uma vontade de largar tudo, entrar no primeiro ônibus e ir lá onde todos estão e onde eu sempre havia estado. Mas com uma dificuldade indescritível me retraio e continuo seguindo em frente, arquitetando e torcendo pra que tudo que está sendo planejado por mim no momento dê certo para que eu posso voltar em breve, porque ta difícil suportar isso tudo.

Um comentário:

  1. Isso e passageiro, mas lembre-se sempre dos laços que tem unem com essas pessoas pois esses não são.

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