09 janeiro 2011

Relógio de Bolso.


Você me deixou num momento em que precisei
Os meus olhos brilhavam e os seus estavam tão distantes
Que eu acreditava que eles já não existiam mais.

Quando se está sozinho os casais que passam parecem infinitamente felizes,
E eu tão infinitamente só e infeliz.
As casas antigas olhavam pra mim
E meu sorriso ficava cada vez mais horizontal.

Pouco a pouco eu ia me perguntando:
Pra quê?
Pra onde?
Quando?
Será?
Quem me dera...

O meu relógio de bolso oscilava constantemente
Entre minha mão e o meu bolso.
O tic tac zombava de mim.
E os ponteiros se perguntavam comigo:
Onde estava você que até agora não havia aparecido?

Eu olhava para todos os lados.
E imaginava você chegando de todos os cantos.
Me questionando se havia sido poesia, fantasia ou engano.

Dom Juan Ricthelly e Ríller Queiroz.
Taguatinga-TO. 2011.

4 comentários:

  1. Gostei do poema, mais ainda da última estrofe. =]

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  2. Obrigado por comentar, tentei descrever da forma mais poética possível um bolo que levei.

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  3. muito bom
    o tempo irá te ajudar a encontrar um amor
    que ainda não encontrou!

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  4. Poema bonito.
    Desculpa o bolo,
    ainda conversaremos e você
    entenderá o pq dele.

    Um beijo, da sempre sua

    B.

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