26 julho 2010

Divagação monologa: Emprego, Mercado de trabalho...

Vai fazer um ano que não sei o que é um emprego, o último que eu tive foi em uma empresa de departamento num shopping Center que não vou dizer o nome pra não fazer publicidade. Lembro me que a um ano eu e um amigo estávamos desesperados por um emprego e entregamos muitos currículos em vários lugares, fizemos uma série de entrevistas e eu finalmente passei em uma e ele uma semana depois também, a diferença foi que eu durei 45 dias e ele vai fazer um ano que está lá. A minha rotinha havia sido mudada radicalmente e pra pior, era basicamente assim:
-Acordava ás 6:00 para me arrumar e ir pra faculdade;
-Chegava ás 8:00 na faculdade;
-Dormia muito em todas as aulas;
-Almoçava na faculdade;
-Começa o trabalhos ás 14:00;
-Lanchava ás 16:00;
-Trabalhava até as 22:00;
-Chegava em casa entre 23:00 e 0:00 (Jantava entre esse horário);
-Dormia e começa tudo de novo.
Eu não tinha tempo pra porra nenhuma, vivia cansado e minhas notas caíram muito. Sem mencionar que tinha que aturar um bando de clientes FDP´s, mentir que nem um condenado pra muitas pessoas, dificultar ao máximo a vida de outras e ser pressionado constantemente a fazer tudo isso que eu disse anteriormente. Eu estava infeliz com tudo isso, a única coisa boa eram os colegas de trabalho e o dinheiro, não durei muito e me demitiram por eu ter usado o meu Pen Drive no computador, até que fiquei feliz em ser demitido acho que foi a melhor coisa que me fizeram, foi melhor até do que ser contratado. Desde então não entreguei mais currículos.
Me divirto quando ouço as pessoas me perguntarem se não estou preocupado em entrar pro mercado de trabalho, a minha resposta é não, pois não tenho a menor intenção de ser escravizado por uma mixaria, não passei mais da metade da minha vida estudando e esquentando cadeira pra isso, eu acredito que posso mais e acho que um trabalho que te faz infeliz não é um bom trabalho, é claro que as vezes a necessidade faz com que você suporte tudo isso, não estou de forma alguma dizendo que jamais voltarei a trabalhar, estou dizendo apenas que enquanto eu puder evitar, evitarei. É como eu costumo dizer pra mim mesmo:
PREFIRO SER UM VAGABUNDO FELIZ COM A MINHA OCIOSIDADE, A SER UM EMPREGADO INFELIZ COM O QUE FAÇO.

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