26 julho 2011

Divagação Monologa.

Começo a rabiscar frases soltas que surgem em minha mente, para logo em seguida riscá-las por não ter gostado do que saiu de mim, num momento de puro devaneio. Fico com cara de tolo... Olho o céu, as nuvens e o cerrado tentando me agarrar a qualquer fio de inspiração que esteja vagando pelo ar ou que esteja escondido em qualquer coisa que nossos olhos humanos costumam desprezar.
Por alguns segundos me sinto transbordar de alguma coisa que não sei bem o que é, sinto minh’alma em paz e vejo o mundo mais belo do que ele realmente é, e nesses breves instantes chego a me sentir capaz de escrever os mais belos poemas jamais escritos, as crônicas mais originais já feitas e as canções mais apaixonantes que um ouvido poderia sentir, e me agarro a uma caneta e qualquer pedaço de papel, não importando que sejam folhas de caderno, contas que ainda não paguei ou até mesmo o saco do pão que comprei ontem, contanto que seja um pedaço de papel, uma vez cheguei ao cúmulo de escrever em plástico por não ter papel por perto.
            Ás vezes através de um esforço homérico consigo materializar o que sinto ou penso, diretamente de mim passando pela minha mão direita surgindo na tinta que se esvai do bico de uma caneta em minha letra de forma irregular e hieroglífica. Há também ocasiões que me frustro por não conseguir exteriorizar, e quem paga é a folha que de tão rabiscada fica inutilizada sendo amassada para logo em seguida ser arremessada á lixeira mais próxima que posso lançá-la.
            Ultimamente tenho me sentido como um poço que secou, como uma fonte que parou de minar, como um rio que parou de ir rumo ao mar... Me sinto vazio de inspiração e de idéias, já escrevi muitos poemas, algumas canções de amor bobas e tantos outros textos, mas não sei o que está havendo comigo. Espero que passe, pois me agonia a mera suposição de perder a capacidade de expressar o que sinto, pois acredito que isso é o que há de melhor em mim, então prefiro acreditar que estou me reinventando, que estou passando por um breve momento de escuridão e que logo a luz surgirá como o amanhecer surge todos os dias. No mais peço as mais sinceras desculpas as pessoas que acompanham ou acompanhavam o que eu escrevia, e peço que torçam pra que eu volte. Um grande abraço a todos.

Um comentário:

  1. Juansito, eu vou torcer muito; pra que essa fase lazarenta passe o mais breve possível. Poooxa, eu sinto muita falta de umas palavrinhas, principalmente as irônicas, sarcásticas e as românticas ao extremo... Porque se você não escreve logo não me divirto, pois a minha diversão é ler BLoGS, lembra ?. ^^; E Eu não quero ser amiga de outro blogueiro, dá muito trabalho. Então boa Vib pra você.

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