“Ne
me quitte pas” é uma canção francesa, escrita e cantada por Jacques Brel em
1959. Foi escrita em decorrer da separação de Brel e Suzanne Gabrielle. Foi
interpretada por muitos outros artistas em francês ou versões. Foi escrita em
perfeitas medidas poéticas.
Nenhuma interpretação compara-se a
de Jacques Brel. Ele interpreta com o coração em chamas.
Dizem que Suzanne ouviu emocionada a
música, mas isso não fez com que ela voltasse pra ele. Me pergunto o que ele
deve ter feito de tão horrível, para não ter sido perdoado, depois de ter feito
uma canção que está imortalizada. Quantas mulheres no mundo não gostariam de
ter sido musas inspiradoras de uma canção tão bela e pura.
Gosto de ver o vídeo de Jacques Brel
cantando ela, porque por um instante você sente na pele, como ele se sentiu. E
como dói só imaginar tamanhos sentimentos, quem dirá senti-los. Aproveitem a
canção, pois uma música assim é escrita uma vez a cada 100 anos, como ele
escreveu em 1959 e estamos em 2012, se o mundo não acabar, teremos de esperar
mais 47 anos até alguém escrever algo comparável a essa obra prima. O que acho
difícil se analisarmos a decadência da música mundial contemporânea. De
qualquer forma ouçam com o coração.
Autor:
Jacques Brel
Não me
deixes
É preciso esquecer
Tudo pode ser esquecido
O que já passou
Esquecer os tempos
Dos mal-entendidos
E o tempo perdido
Tentando saber como
Esquecer essas horas
Que por vezes matavam
A golpes de "por quê"
A última de felicidade
É preciso esquecer
Tudo pode ser esquecido
O que já passou
Esquecer os tempos
Dos mal-entendidos
E o tempo perdido
Tentando saber como
Esquecer essas horas
Que por vezes matavam
A golpes de "por quê"
A última de felicidade
Não me
deixes
Não me deixes
Não me deixes
Não me deixes
Eu te oferecerei
Pérolas de chuva
Vindas de países
Onde nunca chove
Eu escavarei a terra
Até depois de minha morte
Para cobrir o teu corpo
De ouro e de luz
Eu criarei um país
Onde o amor será rei
Onde o amor será lei
E você será rainha
Não me deixes
Não me deixes
Não me deixes
Eu te oferecerei
Pérolas de chuva
Vindas de países
Onde nunca chove
Eu escavarei a terra
Até depois de minha morte
Para cobrir o teu corpo
De ouro e de luz
Eu criarei um país
Onde o amor será rei
Onde o amor será lei
E você será rainha
Não me
deixes
Não me deixes
Não me deixes
Não me deixes
Não me deixes
Eu te inventarei
Palavras insensatas
Que você entenderá
Eu te falarei
Daqueles amantes
Quem viram duas vezes
Seus corações se entrelaçarem
Eu te contarei
A história daquele rei
Que morreu por não ter
Podido te reencontrar
Não me deixes
Não me deixes
Não me deixes
Não me deixes
Eu te inventarei
Palavras insensatas
Que você entenderá
Eu te falarei
Daqueles amantes
Quem viram duas vezes
Seus corações se entrelaçarem
Eu te contarei
A história daquele rei
Que morreu por não ter
Podido te reencontrar
Não me
deixes
Não me deixes
Não me deixes
Não me deixes
Quantas vezes
Não me deixes
Não me deixes
Não me deixes
Quantas vezes
Não se
reacendeu o fogo
Do antigo vulcão
Que julgávamos velho?
Até há quem fale
De terras queimadas
A produzir mais trigo
Melhor que o de Abril
E quando vem à noite
Com um céu flamejante
Vê como o vermelho e o negro se casam?
Para que o céu se inflame.
Do antigo vulcão
Que julgávamos velho?
Até há quem fale
De terras queimadas
A produzir mais trigo
Melhor que o de Abril
E quando vem à noite
Com um céu flamejante
Vê como o vermelho e o negro se casam?
Para que o céu se inflame.
Não me
deixes
Não me deixes
Não me deixes
Não me deixes
Não me deixes
Não me deixes
Não me deixes
Não me deixes
Não me deixes
Não vou
mais chorar
Não vou mais falar
Eu me esconderei lá
Para te contemplar
A dançar e sorrir
E para te ouvir
Cantar e rir
Me deixa ser
A sombra da tua sombra
A sombra da tua mão
A sombra do teu cão
Não vou mais falar
Eu me esconderei lá
Para te contemplar
A dançar e sorrir
E para te ouvir
Cantar e rir
Me deixa ser
A sombra da tua sombra
A sombra da tua mão
A sombra do teu cão
Não me
deixes
Não me deixes
Não me deixes
Não me deixes
Não me deixes
Não me deixes
Não me deixes
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