E
o calor castiga a cada instante
A
cada grau ele aumenta incessante
E
o verde e belo de outrora
É
somente uma lembrança do antes
Em
suas árvores entrelaçadas
Não
há mais folhas e larvas
Somente
galhos contorcidos
E
uma silhueta sem vida
Mas
no horizonte e nas avenidas
Vemos
focos alegria em amarelo
Afirmando
que a vida é mais forte
E
que a seca tarda, mas um dia finda.
Uma
árvore se destaca na paisagem
Ao
ponto de se tornar símbolo de um país
De
arrancar suspiros e inspirar os insípidos
É
o Ipê amarelo que é velho, é belo e belo.
Dom Juan Ricthelly. Gama-DF 2012.